Um professor do Porto apresentou esta semana, numa conferência das Nações Unidas na sede da Google, nos EUA, duas soluções tecnológicas para monitorizar os sinais vitais de paramédicos e bombeiros em situações de conflitos e desastres naturais.
As soluções tecnológicas desenvolvidas no INESC TEC foram os "sensores vestíveis [wearables]" que permitem averiguar, por exemplo, a função cardíaca (através de eletrocardiograma - ECG), a respiração e a temperatura do corpo, de forma a verificar os índices de fadiga, os níveis de 'stress', a exposição ao calor e a gases nocivos (como o monóxido de carbono), explica um comunicado da instituição.
Para além dos sinais vitais, a tecnologia desenvolvida, integrada em sistemas de comunicação de emergência, de informação de alarmes e de gestão de eventos críticos, pode ser utilizada para verificar o posicionamento desses "profissionais de primeira linha.
A conferência, que teve como tema "Capacitar Pessoas Afetadas" ("Empowering Affected People"), decorreu na sede da Google (EUA) e teve como objetivo "assegurar que indivíduos ou comunidades afetadas por conflitos ou desastres naturais tenham voz direta em projetos e programas lançados para o seu benefício".
A conferência contou com a presença de 175 representantes de empresas tecnológicas, agências humanitárias, academias, universidades e entidades governamentais, de vários países.
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