Abril 19, 2024

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PAN apoia várias modalidades de observação de golfinhos e baleias no Algarve

PAN apoia várias modalidades de observação de golfinhos e baleias no Algarve

Olhão, Faro e Loulé Os representantes municipais do PAN (Partido Pessoas-Animais-Natureza) indicaram que foi dado um passo importante na boa direção na proteção e preservação da vida marinha e dos seus ecossistemas. O relatório surge na sequência de um comunicado do Instituto da Natureza e Florestas (ICNF) publicado a 22 de dezembro sobre a necessidade de estabelecer um limite de capacidade de carga para atividades de observação de cetáceos na costa algarvia.

Segundo o anúncio, já foram encontradas no Algarve 22 espécies de cetáceos, um quarto de todas as espécies do planeta.

“Sempre vemos notícias sobre ações que contribuem para a conservação e proteção de espécies e ecossistemas, limitando os impactos negativos das atividades humanas, de forma muito positiva. Essas ações não são apenas boas intenções no papel, é importante que sejam realmente implementadas e acima tudo fiscalizado”, disse Ana, deputada do PAN na Assembleia Municipal do Lule. Poeta insiste.

O recente aumento de turistas no Algarve, em particular das populações de cetáceos, suscita maiores preocupações de gestão, refere o documento. […] Com base nas atividades turísticas e recreativas de observação de baleias e golfinhos, um total de 124 embarcações visitaram a mesma área em dezembro de 2022, contra 13 embarcações licenciadas em 2008.

“A pressão é enorme. É urgente fazer face à capacidade de carga deste sistema lagunar, limitar e limitar o número de navios que destroem e danificam estes ecossistemas e utilizá-la como âncora. A Ria Formosa é uma das Sete Maravilhas Naturais da Portugal, uma zona húmida com grande diversidade de ecossistemas e elevada biodiversidade, protegemos para proteger”, afirma Alexandre Pereira, deputado municipal de Olhão, lembrando que este tipo de ação deve ser alargado também ao Parque Natural da Ria Formosa.

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Para Paulo Baptista, deputado da Assembleia Municipal de Barrow e da Assembleia Intermunicipal do Algarve, é necessário definir e implementar um limite de carga para o Parque Natural da Ria Formosa. Na sua opinião, as estratégias de desenvolvimento dos municípios que partilham a Ria Formosa assentam na exploração dos seus recursos económicos sem quaisquer constrangimentos ambientais para evitar a sobreexploração.

“Ninguém sabe quantos barcos circulam na Ria Formosa, que poluição produzem, níveis de ruído aceitáveis, estragos causados ​​por lascas de tinta dos cascos, emissões de CO2 de hidrocarbonetos e motores de combustão, e o impacto das atividades humanas no ecossistema. . Estamos empenhados na proteção do Parque Natural da Ria Formosa. Se queremos ser sérios, devemos primeiro proteger o estudo da sua capacidade de carga e desenvolver mecanismos para promover a descarbonização do movimento oceânico”, enfatiza Paulo Baptista.

Os representantes do PAN reiteraram que ao longo dos seus mandatos vão continuar a promover medidas de promoção da conservação e regeneração do Parque Natural da Ria Formosa.