Uma vista aérea de uma aldeia submersa por baixos níveis de água na albufeira da Barragem do Cabril é revelada a 13 de julho de 2022, em Petroko Grande, Portugal. REUTERS/Miguel Pereira
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LISBOA, 25 de agosto (Reuters) – Enfrentando uma seca sem precedentes, o governo de Portugal recomendou que 43 municípios aumentem temporariamente os preços da água para seus maiores consumidores e parem de regar parques e jardins públicos.
A agência meteorológica nacional IPMA diz que todo o território continental de Portugal enfrenta seca severa ou severa na sequência das ondas de calor nos últimos meses.
O ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, disse na quarta-feira que 10 das 61 barragens de Portugal no continente estão em estado crítico, com menos de 20% da sua capacidade.
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As barragens quase secas abastecem 40 municípios do norte e centro do país e três do Algarve orientado para o turismo.
Enquanto o país como um todo tem água suficiente em seus reservatórios para dois anos de consumo, 10 em situação de crise não é suficiente para um ano, disse Cordeiro.
Há um total de 278 municípios em Portugal e são responsáveis pelo fornecimento de água à população.
Dos 43 mais afetados, Cordeiro disse que o governo recomendou aumentos de preços para famílias e empresas que consomem mais de 15 metros cúbicos de água por mês durante o pior período da seca. Uma família média no país consome 10 metros cúbicos por mês.
Além disso, eles devem “parar temporariamente o uso não essencial de água para lavar ruas, regar espaços verdes e fontes ornamentais e piscinas”, disse ele, acrescentando que o governo ajudará a acelerar essas medidas.
“O governo sempre tem a opção legal de tomar medidas com mais força do que as recomendações, mas não é necessário por enquanto”, disse ele, acrescentando que os municípios estão prontos para agir.
Em fevereiro, o governo ordenou seis barragens para encerrar a geração de energia e, a partir de agosto, Portugal cortou a irrigação de campos de golfe e parques públicos e jardins no Algarve.
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Por Sérgio Gonçalves; Edição por Indy Landaro e Barbara Lewis
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