Abril 20, 2024

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Portugal afrouxa regras de vistos para combater escassez de mão de obra

Portugal afrouxa regras de vistos para combater escassez de mão de obra

Ana Caterina Mendes, secretária-geral adjunta do Partido Socialista (PS), celebra durante as eleições gerais em Lisboa, Portugal, a 6 de outubro de 2019. REUTERS/Jon Nazca

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LISBOA, 1º de setembro (Reuters) – Portugal anunciou nesta quinta-feira que vai acelerar a emissão de vistos para cidadãos de outros países de língua portuguesa, incluindo Angola e Brasil, em um esforço para combater a escassez de mão de obra.

Outros países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) são Timor Leste, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

Os imigrantes destes países devem obter um visto caso pretendam permanecer em Portugal por mais de 90 dias e devem aguardar vários meses pela aprovação do visto.

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A partir de agora, os vistos para entrada em Portugal de cidadãos de qualquer Estado membro da CPLP devem ser emitidos imediatamente pelos serviços consulares, salvo ordem de expulsão ou proibição de entrada no espaço Schengen, disse em comunicado a ministra dos Assuntos Parlamentares, Ana Caterina Mendes. Explicação.

“Ela (a ordem) é absolutamente fundamental para estabelecer fluxos regulares e ordenados de imigração… o que nos permite responder às necessidades urgentes de recursos humanos e ajudar a revitalizar nossa economia”, disse ele a repórteres.

O Espaço Schengen refere-se a 26 países europeus que aboliram a necessidade de passaportes para cruzar as fronteiras uns dos outros.

Portugal vai criar um novo tipo de visto que permitirá a entrada no país de qualquer estrangeiro por 120 dias, prorrogáveis ​​por 60 dias, sem qualquer quota, disse Catarina Mendes.

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A taxa de desemprego em Portugal é de 5,7%, um recorde.

As federações de empregadores pediram a simplificação das regras de imigração, apontando para um clima econômico próximo ao pleno emprego que deixou trabalhadores em setores-chave, como hotéis, agricultura e construção.

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Reportagem de Sérgio Gonçalves; Edição por Susan Fenton

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